
Walter faz um coração com as mãos para a torcida colorada
Abençoado gol. Já sangrava a esperança vermelha quando saiu o gol. D’Alessandro, de frente para a zaga adversária, viu uma daquelas brechas que só ele vê. O passe foi para Andrezinho, que chegou na bola um pouco antes do goleiro, tempo mais do que suficiente para dar um toque lateral, preciso, na direção de Alecsandro. O centroavante concluiu para dentro do gol. A bola entrou junto com um grito coletivo. Os jogadores saíram correndo um para cada lado, eufóricos. A torcida urrou, em um misto de êxtase com confiança renovada. Era o gol do Inter. Era o sinal de que era possível virar!
E foi justo. Se o Inter não teve grande brilho técnico, pelo menos teve ambição. Se foi lento, foi também insistente. O Banfield ficou na dele, se defendendo, matando o tempo, saindo nos contra-ataques. Fernandes ameaçou aos 19, com chute colocado que quase encontrou o ângulo direito de Abbondanzieri. Alecsandro, aos 32, colocou a mão na bola dentro da área defensiva do Inter. O lance foi ignorado pela arbitragem.
E foi justo. Se o Inter não teve grande brilho técnico, pelo menos teve ambição. Se foi lento, foi também insistente. O Banfield ficou na dele, se defendendo, matando o tempo, saindo nos contra-ataques. Fernandes ameaçou aos 19, com chute colocado que quase encontrou o ângulo direito de Abbondanzieri. Alecsandro, aos 32, colocou a mão na bola dentro da área defensiva do Inter. O lance foi ignorado pela arbitragem.
Avante, Inter: 2 a 0 e vaga garantida!
Sandro avisou que o Banfield iria tremer diante da torcida do Inter. E quem tremeu foi o Beira-Rio. Literalmente. Tremeu no sentido de balançar, de sair do lugar, de parecer em vias de desmoronar. Os colorados saíram do chão e não voltaram mais enquanto teve jogo dentro do gramado do Gigante. E o Inter fez o segundo! E o Inter classificou!
Classificou, em grande parte, porque tem Andrés D’Alessandro e seus lampejos de gênio. Aos 12 minutos, o argentino pegou a bola pela esquerda e mandou Fabiano Eller passar por ele. Quando o zagueiro/lateral avançou, D’Ale fingiu que mandaria a bola na área. A zaga adversária ficou toda embananada. El Cabezón deu um toquezinho leve, de pé canhoto, na ponta esquerda. Eller dominou, deixou o olhar mirar a área e mandou o cruzamento. Walter, de cabeça, fuzilou Lucchetti. Gol do Inter!
O inferno é aqui, Banfield. E ele é vermelho. Os 2 a 0 garantiam a classificação ao Inter. A torcida, ciente disso, não deixou mais o time argentino jogar. O Beira-Rio virou uma enorme vaia para cima dos visitantes. Eles tramaram algumas jogadas, especialmente com o habilidoso James Rodríguez, e arriscaram chutes de longe, sempre para fora.
Sandro avisou que o Banfield iria tremer diante da torcida do Inter. E quem tremeu foi o Beira-Rio. Literalmente. Tremeu no sentido de balançar, de sair do lugar, de parecer em vias de desmoronar. Os colorados saíram do chão e não voltaram mais enquanto teve jogo dentro do gramado do Gigante. E o Inter fez o segundo! E o Inter classificou!
Classificou, em grande parte, porque tem Andrés D’Alessandro e seus lampejos de gênio. Aos 12 minutos, o argentino pegou a bola pela esquerda e mandou Fabiano Eller passar por ele. Quando o zagueiro/lateral avançou, D’Ale fingiu que mandaria a bola na área. A zaga adversária ficou toda embananada. El Cabezón deu um toquezinho leve, de pé canhoto, na ponta esquerda. Eller dominou, deixou o olhar mirar a área e mandou o cruzamento. Walter, de cabeça, fuzilou Lucchetti. Gol do Inter!
O inferno é aqui, Banfield. E ele é vermelho. Os 2 a 0 garantiam a classificação ao Inter. A torcida, ciente disso, não deixou mais o time argentino jogar. O Beira-Rio virou uma enorme vaia para cima dos visitantes. Eles tramaram algumas jogadas, especialmente com o habilidoso James Rodríguez, e arriscaram chutes de longe, sempre para fora.
Durou uma eternidade até o jogo terminar. O Inter não tem a mesma manha dos argentinos para matar o tempo. Quando teve a bola, o Colorado buscou o terceiro gol. Walter recebeu livre, frente a frente com Lucchetti, e perdeu a chance. O jogo esteve sempre vivo. Os gaúchos jamais deixaram de correr riscos, mesmo com a expulsão de Rodríguez. Mas o sofrimento valeu a pena. O Inter está vivo, Fossati está empregado, a esperança continua. Jamais desistir!
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